terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os dez apelos do Aprendiz Maçom


I. Ensina-me Mestre, a desbastar minha pedra bruta, com a prática que adquiristes ao desbastar Tua própria pedra.

II. Ensina-me Mestre, a caminhar na marcha do meu grau, no grande Templo Maçônico, que é o mundo lá fora, caminhando Tu, à minha frente, como meu líder, nos caminhos do Bem, da Verdade e da Justiça.

III. Ensina-me Mestre, a ser livre de vaidades, ambições e servilismos que amesquinham o homem, vendo eu em Ti, o Mestre livre de tais sentimentos

.IV. Ensina-me Mestre, o dom que tens de perdoar, esquecer e compreender as fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes, para que eu, como teu discípulo, possa também saber perdoar, esquecer e compreender as fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes.

V. Ensina-me Mestre, a trabalhar como trabalhas, anonimamente, em favor de uma boa causa, fugindo como Tu foges, dos aplausos frívolos, fáceis e das honrarias vulgares.

VI. Ensina-me Mestre, os bons costumes pelos quais temos de saber ouvir e de saber calar nos momentos certos, mas principalmente o dom, que temos de lutar em favor dos que clamam por pão e justiça social.

VII. Ensina-me Mestre, a ser como Tu és, a todos os momentos, um simples, mas forte tijolo da Ponte de União entre os homens, e nunca um ponto de discórdia entre eles.

VIII. Ensina-me Mestre, a cultivar em meu coração, todo o respeito e amor que cultivas entre os homens, e principalmente com Tua família, para que possa, cada vez mais, espelhado em Ti, respeitar a todos os homens e amar em toda a extensão da palavra, minha família.

IX. Ensina-me Mestre, toda Tua bravura, destemor e honradez para defender a Liberdade e a Soberania da nossa Pátria, para que eu possa, a qualquer momento, ao Teu lado e contigo, lutar e morrer em sua defesa.

X. Ensina-me Mestre, tudo isso, enfim, sem vaidades, ostentações ou vãs palavras, que se perdem ao vento, mas simplesmente com Teus próprios exemplos, para que eu possa um dia, ser reconhecido como um verdadeiro Mestre-Maçom.

Poema Maçonico





Sois membro de uma Irmandade? Como tal, eu tenho sido.
Com toda sinceridade, Amado e reconhecido.

Dondes vindes afinal? Meu lar tem nome de um Santo,
Do justo é casa ideal É perfeito o meu recanto.
Que trazeis meu caro amigo? A mais perfeita amizade,
Aos que se encontram comigo, Trago paz, prosperidade.
Trazeis, também, algo mais? Do dono da minha casa,
Três abraços fraternais Calorosos como brasa.
Que se faz em vossa terra? Para o bem, templo colosso;
Para o mal, nós temos guerra; Para o vício, calabouço.
Que vindes então fazer? Sendo pedra embrutecida,
Venho estudar, aprender, Progredir, mudar de vida.
Que quereis de nós, varão? Um lugar neste recinto,
Pois trago no coração O amor que por vós sinto.
Sentai-vos querido Irmão, Nesta augusta casa nossa
E sabeis que esta mansão também é morada vossa