terça-feira, 25 de setembro de 2012

O silencio do Aprendiz Maçon

O aprendiz maçon beneficia-se da virtude do silencio, Mesmo antes da própria admissão na Ordem, já se começa a exercitar este princípio, nos momentos que precedem as Iniciações, o Candidato permanece na Câmara de Reflexão onde o completo silencio  é muito importante, e o outro aspecto que é reforçado pelo juramento e comprometimento que todo maçon realiza na cerimônia de não revelar nenhum segredo, deve-se praticar a virtude de ouvir, meditar e refletir, no período de aprendizagem é muito importante compreender todos os elementos que compõem o ritual, a ornamentação de um templo, ouvir com atenção as instruções proferidas pelos mestres, de fato o aprendiz possui ainda algumas arestas que necessitam ser removidas com aplicação correta das ferramentas de trabalho como Cinzel e o malho, e é neste período que se forma a personalidade do maçon, começa-se a desenvolver a ética e a moral, o conhecimento agregado à meditação, que compreende-se uma oportunidade única e altruística de conhecer profundamente a maçonaria, pois o simbolismo maçônico exige uma reflexão diária e um estudo serio, com essas condições é que o aprendiz desbasta a sua pedra, tornando-a perfeita para o bom uso na construção do seu templo interior, O silêncio deve ser rigorosamente mantido, não por força de disposições regulamentares ou pelos ditames da boa educação, mas para que possa ser formado o ambiente de espiritualidade, próprio de um Templo. Ao ajudar a formação desse ambiente, tão propício à meditação, o Maçom beneficia-se a si mesmo e beneficia aos demais.

Como e dito na antiga filosofia hermética: os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento.
Esta é a virtude a qual deve o aprendiz se impor, e é necessário à elevação de consciência para destruir a ilusão e os preconceitos que obscurecem a nossa visão e nos tornam insensíveis ao verdadeiro esplendor, é neste princípio que incube o aprendiz e cujo respeito lhe proporcionara condições a caminhar ate a coluna do norte, sem desvios, para ter acento como companheiro franco maçon.
O Aprendiz deve ter consciência da sua idade simbólica e não tomar parte ativa nas discussões entre seus maiores, a não ser quando interrogado ou solicitado e não pode tomar a palavra senão a convite do Venerável. Este é o principio do Silêncio deve ser por ele observada também fora do Templo, no que respeita à Ordem Maçônica.
O aprendizado é o período de meditação e de reflexão. Saber falar com ética é sabedoria, mas saber ouvir é muito mais, pois o homem que sabe falar com respeito, com educação, com amor, naturalmente saberá também ouvir. A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.
Segundo José Castellani: "O silêncio do Aprendiz é apenas simbólico, em atenção ao fato de que ele, simbolicamente, só sabe soletrar e não sabe falar. Todas as nossas práticas são simbólicas e não reais, como mostram, inclusive as provas iniciaticas e esse silêncio significa que o conhecimento que o mestre lhe transmite é absorvido sem qualquer dúvida ou reação, até o momento em que se torna capaz de emitir, por sua vez, conceitos superiores e que podem até conduzir ao sadio debate”.
Esse impedimento simbólico tem raízes históricas e místicas. Sendo, a mística maçônica, muito influenciada pelos costumes das antigas civilizações, temos por virtude de usar o silêncio amplamente em nosso dia-a-dia, pois tomamos inúmeras decisões e muitas delas somente são possíveis se tivermos bagagem de experiência, que pode ser adquirida através de três caminhos: o primeiro, ouvindo relatos de experiências dos mais vividos; o segundo, observando as experiências que os outros passam e; o terceiro é passando por elas. Ou seja, sentindo as consequências de nossos atos. Nos dois primeiros caminhos o Silêncio importantíssimo para podermos observar, ouvir, meditar e absorver. Já no terceiro caminho, talvez, pelo fato de não ter utilizado do silêncio, a dor e a tristeza podem lamentavelmente, às vezes, serem o resultado. O objetivo desse Silêncio imposto aos iniciados não é uma desqualificação ou desprestígio pelo fato de serem AApr.
 Quando se diz que o Apr. Não sabe falar e nem ter novas ideias, não é sobre a experiência e conhecimentos adquiridos na vida quando no mundo profano, mas, sim sobre essa nova visão de vida pela qual optamos. E é no Silêncio que a nossa introspecção, ou seja, visão sobre nosso interior produz o autoconhecimento, fonecendo-nos a Luz do que somos realmente, para que, quando voltarmos para o exterior, voltemos acalmados e purificados.
Observar estes princípios e que nos torna verdadeiros construtores da sabedoria.

Apr. ‘. M.’. Alan barros dos santos

11 comentários:

  1. Apreciei muito esse trabalho...

    Fraternalmente,
    Julio.`.

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  2. Sou um aprendiz sempre estarei atento as novas publicações deste sitio .´.

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  3. Fui iniciado recentemente e tomara no futuro consiga uma arquitetura desse porte. TFA

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  4. Eu gostaria de me torna um aprendiz eu já estudei mais não tive apoio para aprender agora estou atraz de conhecimentos verdadeiros que possam me quitar no caminho do G. A. T. D. U

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  5. Sou aprendiz esperando oportunidade

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  6. Boa tarde poderoso irmão. Devo dizer que fiquei encantado com esta linda peça de Arquitetura. Você foi profundo no seu conhecimento, não está na maconaria por acaso e mostrou porque veio fazer parte desta.parabens Amado Ir.'..

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  7. Jorge Maurício M.'.M.'.Gratidão.'.33

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